quarta-feira, 20 de julho de 2011

TUDO TEM SUA PRIMEIRA VEZ...

Ele me telefonou, dizendo que eu desse um jeito qualquer de estar em 24horas em São Paulo. Disse que eu só saberia o que ia acontecer, quando estivesse lá. Que eu apenas confiasse. Fiquei atônica, mas, peguei um vôo até lá. No aeroporto, tinha alguém me esperando, a pedido dele. Esse alguém me levou até um hotel/pousada, sei lá... sei que tudo tinha sido providenciado... (parecia um sequestro consentido)
Havia uma carta sobre a cama, com instruções. O que eu devia fazer, como uma lista de tarefas... O que eu devia comer, beber e também o que eu devia vestir e como devia esperá-lo. Eu estava assustada.
mas... de certa forma fazia tudo, com destreza, como se soubesse exatamente no que isso ia dar. Era como se meu corpo tivesse vontade própria.
Fiquei algumas horas no quarto cumprindo as tarefas  e me preparando para o encontro. No horário marcado desci, pra esperá-lo no restaurante.
O esperei por alguns minutos... creio que ele estava em algum lugar me observando. Ao menos eu me sentia observada.
Um toque de leve em  meu ombro. Quando eu tentei me levantar, ele se abaixou, me beijou a boca, mesmo estando às minhas costas, e disse em meu ouvido: " vá até o banheiro e traga para mim o que está usando por baixo do vestido..."
Eu parecia estar no "piloto automático". Era uma sensação aterrorizante e ao mesmo tempo, muito excitante!
Eu não precisava pensar, só fazer. (estremeço,  só de lembrar)
Voltei com a bendita lingerìe escondida na palma da mão; entreguei a ele. Nos sentamos à mesa, com seu olhar, entendi que era minha a deixa pra fazer o pedido ao garçon. Ali, apenas beberíamos. Ele apenas me observava. Sorria. Mas não dizia nada. Era uma conversa muda... só de olhares. E as pessoas a nosso redor também nos observavam. E não sei porque, eu não me incomodava com isso.
Parecia hipnose, mas eu estava consciente de tudo.
Dali, me tomou pela mão, entramos no carro e seguimos para um lugar diferente, parecia uma cabana. Um lugar rústico, sem nenhum luxo.
havia algo no chão, tipo um tatame. Nenhuma cama. Apenas uma mesa e uma cadeira.
Luz de lamparina...
Me falta o ar só em lembrar. Ele
me toma novamente pela mão, me permite registrar com os olhos o ambiente e então me venda. Ao meu ouvido, diz que eu apenas confie e siga meus instintos.
Caminho atrás dele, guiada pela mão. Me põe de joelhos, me dá  incontáveis tapas no rosto, entremeando-os com beijos na boca... nos beijos, também recebo mordidas. Sinto meu lábio inferior sangrar... Meus lábios doem, mas a dor é misturada a um prazer desconhecido pra mim.
Mais tapas, e eu sinto que me beija com fome, e prazer. Não sei bem como reagir. Apenas retribuo os beijos e ofereço a face pra que ele continue. Lágrimas agora já se misturam ao gosto do sangue em meus lábios e isso parece excitá-lo ainda mais. Seus beijos se tornam mais sôfregos.
Segurando agora meu rosto com as mãos, desce sua boca por meu pescoço... e me morde com força.
Então, sentindo minha respiração sumir,  ele pára!
Levanta-se e me deixa algum tempo ali, de joelhos, vendada. Ofegante e resignada, eu espero. Receio? Temor? não sei...
Quando ele volta... me beija novamente... mas agora, sinto o frio de algo tocando minha pele... e assim,  acaba  minha suspeita, repentinamente, rasgando meu vestido!
Nua... diante dele, sinto agora sua mão explorando todo o meu corpo. A princípio não é prazer que sinto e sim medo, pela condição em que me encontro. Cuidadosamente ele me tira os sapatos... já que por sua ordem não estou de brincos nem nada... já tirou meu vestido e agora, substitui tudo por um par de algemas em meus pulsos.
Me deita de barriga pra cima... no chão... me explora o sexo... me bate... (sinto beliscões nos seios) e então... me puxando pelo cabelo me põe de quatro. E nessa posição, minha boca engole o seu sexo. Me mantém na mesma posição e segue me puxando os cabelos com força, me acariciando o rosto...
Me chama de cadela, de vadia, de puta... Me chama de SUA!
"De agora em diante, seu gozo, só com minha permissão", ele diz.
Estou algemada, ele então, lança meu rosto ao chão... Me possui, ali mesmo... freneticamente... de um jeito que eu não julguei capaz, mas confesso, sempre foi meu desejo. Havia paixão em sua maldade. E a paixão já não era só pelo que ele fazia, mas por quem sofria suas torturas. Desfaleço ali, após um gozo que eu nunca tinha provado. E então, tudo ficou claro...




quinta-feira, 28 de abril de 2011

Um conto, entre dois PONTOS...


Certo dia, W veio me procurar, e dessa vez, havia algo na voz dele, que fez diferença pra mim. Sempre me defendi de seus encantos, mas nesse dia, não pude me furtar a oportunidade de saber como seria ter as promessas dele cumpridas.

Telefone toca, atendo... ele me conta que está a 20 minutos da minha casa. "... quero te ver, só pra um beijo, se você preferir assim..." diz rindo. Poxa, vinte minutos! Eu digo sim. Na verdade quero mesmo saber onde isso dará. Corro pro banho, não há tempo pros sais habituais. Passo o hidratante e me maquio. Visto um jeans e blusinha... uma sandália e voìla! Me perfumo, aproveitando os pontos estratégicos do meu corpo. Já pré-determinando o caminho do olfato dele...

"... Está pronta? Estou à sua porta."  Caramba! Quase não acredito que deu tempo, de ainda descer com cara de "despreocupada"...
Ele abre a porta do carro para mim, sorri me beijando os lábios. Retribuo o sorriso. E o beijo é um prenúncio. Íamos a um barzinho, conversar e "namorar" um pouco. Algo o faz mudar de idéia no meio do caminho. Ele desvia para o supermercado e me pede que o acompanhe. De posse de uma cesta, ele visita prateleiras como se tivesse um mapa do lugar... e vai escolhendo. Sorrindo me diz que é só um "agradinho" para mim.
Seguimos agora para o seu apartamento.



Me serve um taça de vinho, por saber que eu aprecio e me acomoda em sua sala. Enquanto isso, o ouço indo para lá e cá, na cozinha... Ele está a me preparar o jantar! Uau!
Taí uma coisa que poucas vezes provei: jantar feito por homem.
Um assado deliciosamente preparado, e acreditem ou não, sem nenhuma bagunça na cozinha... (risos)

Ele me serve, e se assenta comigo à mesa. Uma bebida bem escolhida para acompanhar a carne, e entre uma garfada aqui e ali, prosseguimos numa gostosa conversa.
Jantar terminado... passamos para o sofá. A conversa tomando um rumo novo, delicadamente.

Ele coloca smooth jazz pra tocar... e se ausenta por alguns minutos. A música, somada a todos os detalhes daquela noite, criava o clima perfeito para que tudo fosse muito bem aproveitado.
Eu de olhos fechados, no sofá, nutrindo meus ouvidos de boa música, apenas sinto os lábios dele tocarem os meus. Fui pega num beijo longo, demorado... e delicioso. Quando abro os olhos, vejo aquele mesmo homem, agora de cabelos molhados... ainda mais cheiroso, recém-saído do banho...


Sim... aquele beijo deu lugar a outro, e a outro, e outro, e outro... até que já não estávamos mais na sofá e sim no tapete. Os corpos deliciosamente se procurando... com uma fome sem fim... e do tapete, pra mesa, dois dominantes se devorando, apenas, respondendo aos próprios instintos.
E conforme nos deixávamos livres pra fazer o que desse vontade, mais prazer dividíamos. O sexo era selvagem, na proporção em que havia desejo, e carinhoso, na proporção em que nos queríamos... o ritmo era ditado por ambos, silenciosamente. E havia cumplicidade. Não havia frescura. Eu o mordia os lábios, enquanto entrelaçava nele minhas pernas, prendendo-o pela cintura. Em seguida, era ele quem me dava tapas e mordidas pelo pescoço, ombros e seios. Me possuia com uma fome extraordinária, e eu não senti vontade de impedí-lo. Ao contrário, a fera que há nele, instiga e amansa a minha, na mesma proporção.

Eu o prendi braços e pernas separados na cama, deixando-o como num X. Explorei seu corpo com mãos e boca. Ora acariciando, ora torturando, e sentia sua respiração ainda mais ofegante. O que era feito parecia comum e natural, mas as reações eram as mais diversas. Ele não ficou impassível a nada. E cada ação minha desencadeava outra nele... e vice-versa.
Nos amamos ali, feito dois animais... astutos... famintos... perigosos... selvagens.

Eu o tive dentro de mim por tantas horas quantas foram necessárias para aplacar todo o desejo e esgotar as energias. Ele me levou à banheira. Nos banhamos juntos. E cúmplices, dormimos.


Fui acordada por ele, na manhã seguinte, trazendo uma bandeja consigo: com o corpo pesado e lento por causa da maratona da noite anterior, tento esfregar os olhos, a fim de despertar e me assusto: estou acorrentada,  pulsos e tornozelos presos!!! Eu o olho nos olhos com certa fúria, fúria que ele destrói com um belo sorriso e um beijo na boca: " está com fome? Trouxe meu café da manhã para comer em você..."


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma feliz balzaquiana!





Achei este texto um espetáculo!

Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima e para todas aquelas que estão entrando nos 30, e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30.E para homens que têm medo de meninas de mais de 30!!!

Uma mulher de 30 nunca o acordará no meio da noite para perguntar: "O que você está pensando?" Ela não se importa com o que você pensa, mas se dispõe de coração se você tiver a intenção de conversar.
Se uma mulher de 30 não quer assistir o jogo, por exemplo. Ela faz alguma coisa que queira fazer. E, geralmente é alguma coisa bem mais interessante.
Uma mulher de 30 se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Poucas mulheres de 30 se incomodam com o que você pensa dela ou sobre o que ela está fazendo.
Mulheres dos 30 são honradas. Elas raramente brigam aos gritos com você durante a ópera ou no meio de um restaurante caro. É claro, que se você merecer, elas não hesitarão em atirar em você, mas só se ainda assim elas acharem que poderão se safar impunes.

Uma mulher de 30 tem total confiança em si para apresentar-te para suas melhores amigas. Uma mulher mais nova com um homem tende a ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela não confia no cara com outra mulher. E falo por experiência própria. Não se fica com quem não se confia, vivendo e aprendendo né???

Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem. Você nunca precisa confessar seus pecados para uma mulher com mais de 30. Elas sempre sabem.
Uma mulher com mais de 30 fica linda usando batom vermelho. O mesmo não ocorre com mulheres mais jovens.Á medida que envelheço, e convivo com outras, valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30. Estas são algumas razões do porquê:
Mulheres mais velhas são diretas e honestas. Elas te dirão na cara se você for um idiota, se você estiver agindo como um!
Você nunca precisa se preocupar onde você se encaixa na vida dela. Basta agir como homem, e o resto deixe que ela faça.
Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 por um "sem" número de razões.
Infelizmente, isso não é recíproco.


Para cada mulher de mais de 30, estonteante, inteligente, bem apanhada e sexy, existe um careca, velho, pançudo em calças amarelas bancando o bobo para uma garçonete de 22 anos.
Senhoras, eu peço desculpas! Para todos os homens que dizem, "porque comprar a vaca se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia, 80% das mulheres são contra o casamento, sabe por quê? Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça. Nada mais justo!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

De repente... 30!!!



É... semana feliz essa pra mim...
Estou a alguns dias de completar 30 anos.
A festa dos 30, no dia 26, aguardada ansiosamente...
Mais plena... mais consciente... mais desejosa
Vem brindar comigo! *pisc
E pra manter o espírito  criativo do blog,
te convido, meu leitor especial, a fazer parte da minha
lista de presentes. (risos)




Vamos brincar? O mais criativo será o escolhido e ganha um post no blog... (delícia!)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um encontro perfeito...


Numa madrugada dessas, insone, decidi trabalhar no pc. No fim, processo criativo interrompido, depois de 4 horas, acabei por "fuçar" no log, achando algo bastante interessante pra fazer: atualizar meu perfil... rs Só me dei conta do adiantado das horas, porque chegou um pedido de adição no msn. Aceitei. Ao menos, tenho o hábito de conversar com as pessoas primeiro, pra depois decidir se teremos ou não outro papo... 08:05h da manhã e o cavalheiro puxa conversa: "... bom dia, tudo bem? muito prazer, meu nome é Leon..." Trocamos algumas palavras, conversando amenidades até que ele me solta a frase que detonou tudo: "... gostaria de ir comigo a uma casa de swing?" Poxa, eu estava tendenciada a dar crédito a ele, mas depois dessa, tive de deixar minha sinceridade vir à tona. Acreditei que depois desse episódio, qualquer chance de aproximação tinha ido pro ralo. Ledo engano... rs
Algo que não pude deixar de reconhecer desde o início, é que Leon sempre foi muito atencioso e educado, além de bastante divertido. E não é que acabou por me cativar justamente assim? (rs) E os dias foram passando e nós conversávamos diariamente por uma ou duas horas. Mesmo quando ele viajava, ainda assim, acabávamos nos encontrando online, pra papear. Entre um convite aqui, um "talvez" ali, acabamos marcando um almoço seguido de cinema, na semana do natal. Ambos correndo contra o tempo pra aproveitarmos ao máximo nosso encontro, e claro, apesar do desejo existente, fomos nos encontrar sem compromisso, sem obrigação de irmos pra cama. Já no início da manhã, eu percebi que iria me atrasar para o encontro, liguei pra Leon, para que não me esperasse por muito tempo. Ainda assim, não é que acabei me atrasando uma hora? É claro que não o deixei lá, sem nenhuma notícia me esperando. Assim que pude, chamei um táxi e correndo, fui ao encontro do meu amigo. Lá estava ele, leve e sorridente como sempre, o que é surpreendente, depois de uma hora de espera. A troca de olhares e sorrisos ao cumprimentarmo-nos acabou revelando uma química poderosa existente entre nós, mesmo ainda nos primeiros minutos juntos. Inegavelmente, Leon me atraía mesmo sem perceber; era enormemente prazeroso estar com ele, mesmo que só conversando amenidades. E como eu gosto disso! Como gosto de me surpreender dessa forma com alguém! Durante o trajeto para o shopping, onde almoçamos, ríamos dos transtornos até então, até o momento de nos encontrarmos. Ele muito carinhoso e atencioso, me trouxe presentinhos de sua ida ao sul, além de um outro muito bem escolhido (segredo)... rs
Almoçamos no shopping e seguimos para o cinema a fim de ainda resgatar uma sessão fora de hora... Já no cinema, o clima não poderia ser melhor: parecíamos um casal que já estava junto há tempos, muito cúmplices. Carinhos, carícias, e "brincadeirinhas" não faltaram durante o filme. Como nos desejávamos! Era tudo tão gostoso, que mal podia imaginar como seria estar a sós com Leon... Quando enfim, nos beijamos, ficou claro que o nosso encontro propriamente, haveria de ser algo muito marcante. Infelizmente, na hora em que o filme acabou, constatamos que ambos estávamos com o horário contado pra voltar pra casa. As demais "curiosidades" haveríam de esperar momento oportuno. No caminho para minha casa, é claro que continuamos trocando carícias e declarações picantes. O desejo já havia se instalado entre nós. Aquele fim de semana pareceu eterno. É estranho como ter passado a tarde com ele, mesmo sem nada de demais, foi tão determinante para eu querê-lo sem medidas. Na primeira oportunidade que tivemos de nos encontrar online, tratamos de marcar o encontro, que dessa vez, não poderia ter atrasos... rsrs Foi tão gostoso, saber que entre nós tudo é recíproco! Combinamos de nos encontrar às 15h. Leon me buscaria próximo a onde trabalho, para passarmos o restante da tarde juntos. Uma chuvinha fina caía em belorizonte naquele dia... ótimo clima pra se compartilhar as delícias da cama... (rs) Nos cumprimentamos, o gostoso beijo trocado e seguimos com pressa pro nosso ninho... o motel não precisava ser elaborado, nem luxuoso, nem confortável ao extremo, nem nada... Só precisava ser limpo e nos dar privacidade. Nem escolhemos, o primeiro avistado, foi o eleito... (rs) Imagina o que é um casal subir feito criança, rindo à beça, se divertindo, vibrando, curtindo um momento desses? Éramos nós dois, subindo as escadas da suíte feito um casal de adolescentes... Pedi a ele alguns minutinhos, pois, tinha levado uma lingerìe nova, comprada especialmente para a ocasião com ele. Pacientemente, meu amante aguardou, enquanto eu terminava a produção que era para deleite dele. Não posso esquecer seu olhar de admiração e tão pouco seus comentários ao me ver vestida para ser dele. Leon era um misto de desejo, fome e carinho tão grandes que não houve tempo pra pensar...
me tomou pela mão, me sentou na cama, e sentado de costas pra mim, desceu as alças da lingerìe, beijando, lambendo e mordiscando meu pescoço, nuca, orelhas e costas... Como eu adoro isso!!! Sua voz me dizia as mais deliciosas obscenidades e eu o queria tanto, que imaginava não ser possível guardar aquilo pra depois. "Fogo" habilmente aceso, me deitei na cama, de joelhos erguidos, e puxei decididamente Leon para junto de mim. Seu olhar de encontro ao meu, só encontrou o sim como resposta e ele, mais que depressa, colocou-se entre minhas pernas, me levando à loucura com sua língua. Beijava, mordia, lambia, sugava, e arremetia sua língua dentro de mim, de forma que eu não pude segurar o gozo, por mais que tentasse. E era exatamente o que ele queria: meu fluído em sua boca... Parece que o gozo só o fez ter ainda mais fome... veio aos meus seios... sugando os delicadamente, mas com vontade... beijando, mordendo e dizendo... tudo o que eu adoro ouvir! Começou a brincar na minha fenda... Como é malvado esse meu amigo!!! Apenas passava sua glande em meu clitóris, subindo e descendo. Minha fenda de tão úmida,  parecia latejar e implorar pra que esses movimentos fossem feitos dentro e não fora dela. Depois de muito me torturar, Leon foi pego desprevinido: cruzei minhas pernas nas costas dele, de forma a prendê-lo e forçando meu corpo contra o seu. Era tarde demais, para ele fugir... sua expressão de prazer e surpresa foi tão deliciosa que eu já não sabia o que me dava mais tesão, ser possuída, preenchida por ele, ou olhar aquele rosto tão vislumbrado. A cada movimento, eu me contorcia e o prazer estranhamente aumentava... Mesmo após o segundo, o terceiro e o quarto gozos, enquanto Leon me possuía, não diminuiam o meu desejo... Instintivamente, ele tirou seu pau de dentro de mim, passando a me tocar agora, em dois lugares... Meu corpo se retesou pela surpresa. Ele apenas sorria dizendo, que agora, eu era dele, e que não haveria nada em meu corpo que não pertencesse a ele. Agora, ele substituiu os dedos pelo seu membro rijo, dentro do meu cuzinho... Doía, por ser muito apertadinho, mas, não nego, era como se o pau de Leon tivesse sido feito sob medida. Ali naquele momento, eu me entreguei a ele, e permiti que ele fosse mesmo saciado em meu corpo. E o vai-e-vem recomeçou, dando chance à troca de posições, de lado, de quatro, de frente, de bruços... com as pernas sobre os ombros dele... E não dava pra ser mais gostoso! Agora, juntos, explodimos juntos num gozo tremendamente cúmplice e indescritível. Ele me beijava as costas, enquanto ambos, sentíamos os espasmos do orgasmo percorrerem nossos corpos. Vencidos pelo cansaço do primeiro round, deitamo-nos, eu no peito de Leon e ele, deliciosamente jogado na cama... Não haviam palavras praquele momento. Só olhares e carinhos. Conforme nossos corpos se acalmavam, voltamos a nos beijar e tocar. Leon dizia sorrindo: "... você é uma máquina! vou precisar de preparo físico pra próxima...." Ligou para a recepção, pediu uma água com gás, gelo e limão para ele, e uma coca, gelo e limão, pra mim. Serviu nossos copos. Bebemos... e ele veio sobre mim... me beijando com o gelo entre os lábios... e o contraste do gelo na minha pele quente, tornou a me enlouquecer... eu apenas gemia baixinho... e suspirava, enquanto ele se deliciava passando com sua boca pelo meu corpo... Nâo resisti. Joguei meu amante na cama e agora, era eu quem daria as cartas. Percorri demoradamente o corpo todo dele com minha língua até que abriguei seu membro entre meus lábios... sutilmente o beijava, mordiscava e sugava... E notoriamente meu amante demonstrava seu prazer latente. E ele gemia. Sussurrava e pedia mais. E eu adorava aquilo. Quanto mais via prazer nele, mais vontade tinha de torturá-lo com minha boca. Quando percebi a deixa, tratei de me sentar naquela vara deliciosa que agora me pertencia... E ele sorria de prazer, me incentivando a cavalgá-lo. Nossa dança era perfeitamente coreografada, sendo assim, impossível conter outro gozo, ali, sentada sobre ele. Continuamos assim, mas agora ele se movia comigo, e me sugava os seios com volúpia, e gemendo, eu não pude conter outra explosão... Aquilo já tinha virado vício, e por mais que eu quisesse, não conseguia controlá-los. Era como se eu tivesse mesmo perdido o controle sobre o meu corpo. Anestesiada, ainda podia sentir cada arremetida de Leon dentro de mim. Olhando em meus olhos, ele me dizia: "... como eu adoro ser o teu homem!" Aquela cumplicidade somada à atmosfera de prazer e lascívia faziam tudo à minha volta girar... Ele se levantou ficando de pé diante da cama. Me trouxe pra beiradinha, mantendo pouco mais do que o meu ombro na cama, o meu corpo estava suspenso no ar, seguro apenas por suas mãos firmes. Ele me possuía com vontade. Ficamos assim por muito tempo, trocando confidências, enquanto ele me possuía. Até que ele me pôs de quatro e de novo, se apossou do meu cuzinho, ainda cheio do seu líquido, recém depositado ali. Agora, ele entrava com mais facilidade e o prazer era imensurável. Muitas horas assim, revezando entre a bocetinha e o cuzinho... até que eu gozei mais uma vez, e então, ele anunciou que era pra que eu o esperasse, pra que o próximo gozo fosse nosso. "... que delícia é ter você como minha mulher, minha fêmea! Goza comigo..." juntos agora, sem palavras, apenas gemidos e corpos tremendo, gozamos juntos, muito mais do que o fluído que saía dos corpos. Nossa alma estava lavada. Gozamos o momento juntos. A companhia um do outro. A mágica que envolve um casal que se afiniza sem estar há tanto tempo junto. Cumplicidade. Como meu homem mesmo diz: "... fui feita sob medida pra ele, e ele pra mim..." O final dessa história, não posso contar, simplesmente, porque não existe um final. Estamos curtindo essa coisa gostosa que nos envolve, esse desejo todo que existe entre nós e a fome que só aumenta a cada conversa. Mal posso esperar pra estar naqueles braços novamente, sobre os lençóis que silenciosamente participam de nossa história dividindo com esse amante perfeito meus desejos mais secretos, sendo seu pão, sua comida...